Civilização Chinesa
Associamos de um modo
indefinido o nome da China a invenção remota da imprensaِ, a
pólvora de bússola ou a seda que durante séculos alimentou a vaidade feminina
ocidental. Entretanto por sua vasta superfície, por sua numerosíssima
população, pelo papel de cada vez mais saliente que vem desempenhando no
cenário de política internacional, sobretudo pela antiguidade, continuidade e
brilho da sua civilização.
Fontes da Civilização Chinesa
- Tradição Literária
Segundo GIORDAN, A China possuí
uma literatura histórica cujo valor vai sendo aos poucos, determinado pela
Sinologia, Ciência de fundação relativamente recente.
“Nenhuma outra nação apresenta tantoshistoriadores, nem tanta historia
escrita”
Chuking (séc VII a.C.) Segundo SseuTs΄ien, seu conteúdo compreende proclamações e discursos
atribuídos a reis e muitos desta época lendárias do imperador Yao (23572258
a.C.) ate a metade da dinastia dos Tchéu (séc. VII a.C.).
TscheuuenTsieu (as
primaveras e os Outonos), Esta obra contem anais sobre acontecimentos que se
esdentem de 722481 a.C., é atribuída à Confúcio.
TscheuSchecekinien (Anais
escritos em Bambu), Expõem acontecimentos a partir do Reinado de Hungti. «E
curioso observar que os anais mencionam um eclipse ocorrido no Outono do ano
2155 a.C.» Os sábios calculam que de facto houve um fenómeno dessa natureza à
12 de Outubro de 2155 a C.
A obra mais vasta da literatura
Chinesa é a relação histórica composta por Sseu maTs΄ien alcunhado o Heródoto Chinês.
- Ø Pesquisa Arqueológica
As descobertas arqueológicas
iniciadas em datas relativamente recentes, tem contribuído para um ampliar as
fontes de conhecimentos da civilização Chinesa. Os Chineses sempre olharam com
Desconfiança a curiosidade dos
arqueólogos que ameaçavam profanar os túmulos antigos, cercados de uma
veneração supersticiosa e demorosa.
Numa das fontes arqueológicas
da China, foi descoberta pelos camponeses de vilarejo de Ngang- yang ao norte
do rio amarelo na província de Ho-nan, fragmentos ósseos considerados destes
logo como ossos de dragão (fosseis). A decifração revelou que os ditos sinais
reproduziam oráculos dados em resposta a consulta dos Soberanos de dinastia
chang que teriam reinado no II milénio a.C.
Investigações posteriores,
realizadas entre 1929 a 1939 revelaram a existência no local de antiga capital
dos Chang, admiráveis estátuas de mármore, vasos de bronze, túmulos
monumentais, centenas de esqueletos, vestígios de edifícios da capital, armas,
utensílios, e, sobretudo ossos contendo preciosas informações sobre a vida
quotidiana dos cidadãos sobre grandes acontecimentos políticos.
Ainda salientam-se as
sepulturas dos Han (202 a.C-220 d.C.) Descobertas em grande número em Lo-yang.
O país e os habitantes
O país situação geográfica
A china tem como os seus
limites: Norte-limita-se com a Hongolia e Manchúria, leste e Sudoeste o oceano
a sul a Indochina e a oeste as montanha Tilut.
A Grande planície Chinesa que
se Estende desde Pequim ao Norte ate o Huai-ho, ao Sul deste as proximidades do
Lo-Yang a Oeste ate Chan-Tong a leste, desenpenhou um papel decisivo na
historia chinesa.
O Hong-Ho, nasce nas montanhas
de Tibet e depois de descrever um longo cotovelo ao atravessar a hongilia banha
a grande planície fertilizando a mesma com pocirafina de argila e calcário,
carreado dos terraços amarelos do Oeste e desagua finalmente ao Norte de
Península de Chan-Tong,
Bem mais ao sul ocorre o
yang-tse-kiang, o rio chinês de maior percurso, também originário de Tibet. A
bacia de Yang-Tse, separado de Houang-ho pelo maciço de Tsin-hing, esteve
outrora da primeira expansão chinesa para o sul, quase toda recoberta de
floresta.
O clima de China varia com a
diversidade das suas regiões: ao Norte é caracteristicamente continental, com
verões quentes e invernos frios e chuvas limitadas; ao Sul sob influência do
mar invernos são amenos, os verões húmidos e as chuvas abundantes.
Desde antiguidade, na China
cultiva-se cereais como: arroz, a cevada, a soja, o trigo e o alpiste e também
domestica-se animais tais como: cavalo, gado bovino, ovino, suínos os cães e as
aves. Também pode-se encontrar animais selvagens (tigres, leopardos,
rinocerontes, ursos, lobos, búfalos, antílopes, etc.) que incentivaram as
práticas cinegéticas dos Chineses. Nas montanhas encontram-se
ouro, prata, cobre, estanho, ferro, diamantes, esmeraldas, mercúrio, etc.
Os Habitantes
Segundo os dados da
arqueológica pré-histórica parece o território chinês foi habitado pelos
Sinanthopus pekinenses, no paleolítico e no neolítico. Pensa-se segundo
M.J.G.Andersson este povo usou um certo tipo de facas de ferro, em empregadas
hoje na china do Norte conserva exatamente as formas antigas, encontradas no
depósito de época neolítica.
Na formação do povo chinês
houve múltiplas misturas, o que explica existência de diferentes tipos físicos. Segundo Vallois classifica os
habitantes das terras de aluvião do Hoang-Ho e do Yang-Tse-Kiang como
pertencentes a raça centromongol. Considerada como a verdadeira raça chinesa. A
sul da China encontrasse uma outra raça chamada sul-mongol.
A Língua
Segundo alguns e outros
chineses integravam-se famílias linguísticas da qual fariam parte: o tibetano,
o birmanês, e o Thai, faldas na Indochina e no sul da China.
Manifestações culturais da China
Na comunidade chinesa antiga,
havia uma divisão de sexual de trabalho.
Os tecidos de talo, cânhano ou
seda, eram a principal riqueza das populações. A história da China antiga
divide-se em períodos a que se da o nome de dinastias. As constantes lutas dinásticas levaram a um surgimento
de grande latifundiário os quais, passaram a organizar a sua própria defesa por
amuralhados e a criação de milícias armadas. As lutas dinastias por hegemonia
política levaram mais tarde a unificação e posterior criação de império chinês.
Já na dinastia Hang, o império
Chinês era um estado bem hierarquizado existindo a classe dominante composta
por imperador, nobres, latifundiários e grandes comerciantes. E a classe
dominada composta por camponeses, artesãos e escravos. Quando as obras publicas,
escultura, arquitectura são conhecidos como construtores da muralha mais
comprida do mundo.
Segundo, a Historia Económica III (séc. XX,
pág. 127), A revolução cultural da China (Grande revolução cultural Proletária)
foi um movimento de massas na República Popular da China dentre os anos
(19661976), por parte de estudantes e trabalhadores, contra a burocracia
tomavam conta do partido comunista Chinês. Incidental ou internacionalmente, o
movimento acabou enfraquecendo os adversários de Mau TseTung que ganhavam
força, então a Revolução Cultural representou uma depuração partidária, contra
o previsionismo que se iniciava. O processo foi oficialmente terminado por Mau
em 1969, mas os especialistas dizem que ele durou até o golpe contra os
seguidores próximos como: Ching Ching esposa de Mau (a camarilha dos quadro) em
1976.
Em 1966 e 1969 Mau encorajou a
formação de comtês revolucionários (bases da guarda vermelha), compostos pelas
mais diversas forcas militares, camponeses, elementos do partidos, Governo,
etc., e destinados a tomar o poder onde necessário. Como na intelectualidade se
encontravam alguns inimigos da revolução, ensino superior, foi praticamente
desactivado no país.
A ideia essencial da revolução
cultural era: Manter o fervor revolucionário e um estado constante de luta e
superação sem os quais acreditavam o grande timoneiro (apelido de Mau), a
revolução comunista fadada ao fracasso. Um dos antecessores (embora em
sentido quase oposto) da revolução cultural foi chamado desabrochar de cem
flores (Que desabrochar cem flores, cem
escolas de pensamento…) na década anterior.
Além disso, a revolução
pretendia tornar cada unidade económica chinesa (fábricas, fazendas, etc.) em
uma unidade de estudo e reconstrução do comunismo. Expandindo, por tanto, a
colectivização o público para o campo das ideias, o que se encontrava natural
barreira no academicíssimo e no âmbito que o conhecimento deveria ser produzido
em centros específicos. Mau acreditava que a próxima fase da Revolução Chinesa
seria justamente ultrapassar a revolução da ordem económica para a ordem
ideologia, para a alma do cidadão Chinês. Essa é em síntese, a justificativa o
objectivo cultura da população. Foi consequência indirecta do programa
conhecido como grande salto adiante, lançado em 1958.
O grande salto tinha por
objectivos estruturar a produção agrária em sistema cooperativo e organizar a
produção industrial, além de outros objectivos específicos como o aumento da
produção, de minerais através de milhões de pequenas unidades produtoras os
fornos caseiros. Em 1961 o programa foi abandonado em razão de diversos
insucessos entre eles a morte de 30 milhões de chineses e do rompimento entre a
China e a União Soviética no ano anterior.
Como consequência do fracasso
do salto houve um período de grande fome no começo da década de 1960, pós a
produção agrícola muito desorganizada. Na revolução da crise tiveram sucessos
dois promissores elementos do partido comunista, Liu Chaoqi e Deng Xiaoping,
que começava então a desafiar o poder e o prestigio de Mau. Liu e Deng
planejavam remover poderes concretos de Mau e deixa-lo apenas como uma figura
decorativa.
A China antiga era um lugar
onde o poder político se exercia, antes de tudo, pelo atributo cósmico da
execução da força. A concepção de Estado, no entanto, significa ideologicamente
uma entidade regularizadora. Após um processo de
consolidação política, no século VIII a.C., o poder tornou-se descentralizado,
durante o chamado Período das Primaveras e dos Outonos, cujo nome advém dos
Anais das Primaveras e dos Outonos.
Segundo GIORDAN, o omnipresente
Confúcio foi igualmente, o idealizador de um conceito notável de estrutura
política para a China antiga. Em sua visão, as dinastias chinesas recebiam do Céu
(Tian-um conceito de sistema ecológico-político) o poder para manter a ordem no
mundo, por meio da harmonia com a natureza e do provimento do povo. Este poder
se chamava “Mandado do Céu”, e por
essa razão os imperadores eram igualmente, nomeados como “Filhos do céu”. Tal mandado entendia igualmente a defesa de uma
ordem moral e de um conjunto de obrigações que, se não fossem cumpridas,
implicavam na retirada do mantado por parte do Céu e, consequentemente a queda
de uma dinastia.
As primeiras dinastias:
Ø
Xia (2000-1523 a.C.) Yu, foi o
grande fundidor desta dinastia, a existência dessa dinastia ainda é motivo de
controvérsia entre os historiadores. Mesmo entre os que acreditam que essa
dinastia tenha existido, não há consenso em relação as datas de sua duração
(por exemplos uns dizem durou de 2000 à 1523 a.C. e outros de 2205 à 1818
a.C.). O último tirano Xia cruel, deposto por um de seus feudatários T’sang.
Ø
Chang (1523-1028 a.C.), Chang o
vitorioso, fundou a dinastia dos Chang que posteriormente recebeu o nome de
Yin.
Em muitos antigos, os Chang
eram geralmente descritos como governantes cruéis corruptos e decadentes. O Yin
colocou uma tradição, nas sedes reais (actual Província de Ho-nam) que foi
plenamente confirmada pelas descobertas mencionadas realizadas em Ngang-Yang.
Segundo o Sueco Karlgreen os
túmulos ai encontrados remontam da última dinastia dos Chang (1300 e 1028).
Um dos factos marcantes da
história da dinastia dos Chang foi a expansão dos colonos chineses para fora da
grande planície, onde os pioneiros chineses encontraram povos da mesma raça nas
regiões banhadas de Yang-Tse, onde levaram uma vida semibárbara de caçadores e
pescadores.
Ø
Tchéu (1027-256 a.C?) - tem a sua
origem no planalto de Loess do Noroeste, (actual província de Che-si). Os habitantes
dessa região, que era um ponto avançado de Xian entre os povos selvagens,
estavam acostumados ao rude labutar de conquistadores e desbravados. Wu-Wang,
príncipe Tchéu, desceu (1028 a.C.) para as planícies de Ho-nam e venceu
Cheu-sin, o último dos Chang que deve fim dramático, atirando-se nas chamas.
O espírito rude dos vencedores
parece reflectir-se na arte da época, principalmente na decoração dos vasos
rituais de bronze que não apresentam a mesmo riqueza de outrora.
Os Tchéu conservavam entretanto,
um grande prestigio relacionado não mais com seu poderio politico mas, sim com
sua posição em face da religião eram eles “filhos
do céu” investidos do mandato celeste aos quais cabia a missão de realizar
os sacrifícios e manter assim as boas relações o céu e a terra.
Época Feudal
Do século VII ao século III
a.C. a história da China apresentou características como: desprestígio do poder
real; aparecimento de dezenas de principados alguns dos quais como o dos Ts’in
situado em Chen-si, detiveram a hegemonia sobre outros de menor importância;
tremendas Guerras civis entre as dinastias províncias; aparece uma sociedade
feudal cavalheiresca que lembra mais de um ponto, o feudalismo medieval da
Europa Ocidental.
Ora, foi nessa época trágica
que os sábios, políticos, filósofos, alquimistas e os pensadores se ergueram,
numerosos esforçando-se por ministrar ao império os remédios que julgavam
eficazes. A solicitude, labor e o génio de alguns deles ocasionaram uma
floração sem igual no pensamento Chinês. Foi a época clássica da nossa
filosofia. E seu Mestre foi Confúcio, patriarca dos letrados, fundador da
primeira e notável de nossas escolas. Pois todas escolas daquele tempo e
posteriores foram directa e indirectamente herdeiras de doutrinas e exemplo de
Grande Mestre, pai da filosofia Chinesa.
Ø
Ts’in (221-207 a.C.) situado no vale
do rio Wei, na região de Chen-si. O exército caracterizava-se pelo bom
armamento. O Estado poderoso de Ts’in possuía uma legislação severa e impediosa
que disciplinava toda população.
O fundador do Império Chinês
foi o rei Ts’in, Tcheng que, como imperador chamou-se de Che Huang-ti (primeiro
augusto senhor). Este império iria durar sob diferentes dinastias mais de dois
mil anos. Huang-ti com outros grandes
homens de estado soube unir militares à capacidade administrativa. Onde
consolidou seus triunfos guerreiros por uma actividade politica, social e
intelectual. Mudou várias populações para acabar com regiões perigosas,
instituindo uma equilibrada e centralizada administração para as populações, e
fez construir estradas imperiais.
A grande obra material do rei
foi a construção da monumental Muralha chinesa de Xian ligando as outras
antigas com a finalidade de repelir ataques dos Hunos. Os traços característicos desta obra foram:
Ø A unidade imperial foi realizada: pela forca bruta que submeteu e
destruiu-os estados feudais; pela extensão do território unido do rígido corpo
de leis do Ts’in; forte centralização do Governo, aplicação na política das
maquiavélicas teorias da escola de leis.
O seguinte rei foi incapaz de
continuar a grande obra devido a decadência da dinastia de Ts’in onde o império
entra na era de anarquia em que o poder passa a ser disputado pelos chefes
militares.
Ø
Entre suas realizações e de desmandos podemos anotar: a unificação dos
caracteres da escrita, dos pesos e medidas; destruição, a conselho de seu
ministro Li Sseu.
Huang-ti morreu em 210, onde
seus funerais foram grandiosos e cruéis como homenageando como foi a sua vida.
Ø
Han (202 a.C. ate 220 d.C.) -
depois de herança de 37 príncipes de Ts’in, foi recolhida por Lieu Pang
(camponês, chefe de bando, militar, conquistador) após vencer seu rival Hiang
Yu na batalha de Kai-Hia, no rio Huai, imperador de Xian e fundador da dinastia
que imperaria durante 1 milénio.
O momento mais brilhante da
dinastia de Han ocorreu sob o reinado do imperador Wu-ti onde este não queria
reviver a época feudal, ordenou que o herdeiro de qualquer domínio dividisse
terras entre seus irmãos. Os Han centralizaram-se e
mantiveram a tentativa de invadir os tântricos e expandiram sua hegemonia em
Taoshinen, Tantris, Theravã, Choson e algumas ilhas zenys.
A sociedade evoluiu de forma
comunal para a propriedade da nobreza territorial. Os camponeses tornam-se
servos, pagando obrigações aos senhores territoriais. Depois os servos são
incorporados ao exército. Nas cidades ganharam importância os nobres,
comerciantes, funcionários burocráticos, artesãos. As dinastias têm organização
monárquica, com o rei centralizando as funções administrativas e sacerdotais.
A divisão dos Reinos (250 d.C. 1250 d.C.)
Xian desintegrou então três
reinos: a sudeste o reino de Chu com sua capital em Tch’eng-tu no centro de
Lieu P’ei. Era único soberano considerado legitimo por pertencer o ramo dos
Han. A sudeste o reino Wu, com a
capital em wu-tch’ang, fundado pelo general Suen K’iuan; e por último o reino
Wei, ao Norte fundado por Ts’ao P’ei, com a capital em Louyang este era o mais
populoso.
Ø
Qin (1640-ate os tempos
actuais)
Durante a maior parte dos 150
primeiros anos de governo da dinastia Qin, Xian permaneceu isolada do mundo
ocidental. Os Qins obrigaram os comerciantes e missionários estrangeiros sair
do país. Até por volta de 1800, o período da dinastia Qin tem sido um período
estável, mas sem o mesmo desenvolvimento da arte e da literatura.
A vida Económica
Agricultura era actividade básica dos
antigos chineses, na época da dinastia Tchéu (1027256 a.C.?) a exportação das
terras era determinada por um sistema particular denominado regime king que
consistia em patrulhar o terreno a cultivar em nove quadrados delimitados por
duas linhas paralelas, os restantes quadrados eram dados aos senhores e outros
tantos chefes de família, para serem cultivados em proveito próprio.
Os chineses antigos produziam
produtos como: milho-miúdo, trigo, cevada, arroz, sorgo, abóboras, pepinos,
feijão, melão, frutas, alho, etc. e entre árvores frutíferas: amoreira, as
pereiras, cerejeiras, marmeiros, ameixoiras, etc. A agricultura Chinesa tem uma
história de mais de 10 mil anos. A China fez parte dos três principais centros
de desenvolvimento agrícola como: plantação em fileiras ao invés de espalhar
sementes aleatoriamente para permitir aos agricultores irrigar de forma mais
eficaz para produzir com maior safra, e o controle de irrigação, ferramentas agrícolas
(o arado de ferro-kuan) que consistia na fundição do ferro. Em Tempos antigos,
a China é também destacada por ser um dos primeiros países a cultivar arroz.
Depois da dinastia Han, os
chineses se consideravam o centro do mundo, chegando a chamar seu País de“império do meio”.
Nesta época a China deve um
crescimento da população e muitos avanços técnicos como a invenção do carrinho
de mão e do moinho movido pela água. Apesar disso, os camponeses continuavam
vivendo em condições precárias, o que causou violentas revoltas camponesas no
inicio da Era cristã. Estas revoltas contribuíram para o enfraquecimento do
Império Chinês, trazendo ao fim a dinastia Han, a partir dai o Império da China
se dividiu em três reinos Wei, Wu e Shu, que duraram do ano 220 ao ano 265 da
Era Cristã.
Indústria
A principal actividade dos
chineses relacionava-se com os tecidos, a tecelagem doméstica era executada a
partir do Outono e inverno. A famosa indústria têxtil chinesa foi a fabricação
de seda. Amoreira tinha importante papel na criação do bicho de seda, no
fabrico de tecidos, que apareceu no segundo milénio a.C.,
Comércio
Na dinastia dos Han o comércio
era de troca de bens, depois desenvolveu-se sob auxilio de moedas, quando o
chang significava cauris (pei) e depois por peças de osso e mais tarde põe
peças de cobre. As primeiras moedas foram fundidas por varias formas(sabres,
sinos, etc). depois Huangti introduz uma moeda de cobre, redonda com orifício
quadrado difícil de ser transportada pelo peso que tinha.
A literatura
A literatura chinesa pode ser
subdividida em três épocas históricas: a época clássica, que abrange desde o
século VI a.C. até o século II d.C., desde o século III até o final do século
XII, e a idade moderna, desde o século XIII até nossos dias.
Escrita
A escrita é uma das mais antigas utilizadas no
mundo. A invenção da escrita chinesa promoveu o desenvolvimento da cultura
chinesa e influenciou o desenvolvimento da cultura mundial.
Os exemplos mais antigos de
escritura antiga chinesa são Inscrições em ossos e caparazones de tartaruga.
Representam divinizações dedicadas aos reis da dinastia Chang que foi a
conhecida como a primeira dinastia.
Na literatura chinesa iremos
citar antigos livros preservados graças a clarividência de Confúcio, Mencio,
Laozi, Zhuangzi e outros grandes filósofos da época clássica.
Y-King-
obra poética (livro das ondas ou clássico
da poesia) mais antiga deste período, era escrito de versos de quatro
palavras. A lenda diz que foi o mesmo Confúcio que seleccionou e editou os 305
poemas que formam a obra, em local de glorificar os deuses e heróis, como era
costume em outras culturas, muitos destes poemas cantam a vida diária dos
camponeses, suas tristezas e alegrias, suas ocupações e festas.
Chu-King-
(livro dos anais do imperador), seu
conteúdo aborda actos dos antigos imperadores até a dinastia dos Tchéu
inclusive.
She-King-
livro dos poemas de costumes regionais, acontecimentos importantes e assuntos
religiosos.
Tchuen-Ts’iu (a Primavera e o Outono) é
crónica do principado de Lu; expõe acontecimentos passados entre 722 e 480
a.C., onde o Confúcio desenvolve ai suas ideias relativas à reforma da
humanidade por meio de cumprimento dos deveres sociais.
Li-King
(livro dos ritos), junção de vários livros, que abordam diversos tópicos sobre
o comportamento ritual, educação.
Há-de destacar mais duas obras importantes
para conhecimento da doutrina de Confúcio: Lunyu
e Hio-King que encerra
ensinamentos sobre deveres dos filhos para com os pais.
As Artes
Arquitectura é a partir do século I da nossa era que a arquitectura chinesa sofre uma
influência chamada arte grecobúdica. As formas diferentes dos edifícios como:
tingtemplo ou palácio de forma quadrangular; o taa torre formada de blocos
poligonais ou circulardes sobrepostos e separados por abas; o pailuporta do
monumento. Entre estas a melhor foi a muralha de Huangti.
Escultura e Outras manifestações artísticas
Terá inicio na época da
dinastia Han. As estátuas de Chan esculpidas em calcário caracteriza-se por sua
veemência dramática da arte chinesa. Mas também estes tempos da dinastia Han
encontram-se em grande número de recortes de pedras nos túmulos que
representavam sinais de batalha e mitologia, etc.
Uma das grandes épocas de
escultura Chinesa situava-se em época posterior dos Han quando se acentuava a
influência do budismo nessas realizações artísticas. Encontrava-se pinturas nas
paredes dos túmulos; vasos de bronze de cores brilhantes e vivas, representando
animais, e encontrou um desenvolvimento notável sob dinastia dos Song.
Cerâmica
Surge
no neolítico deram origem as hipóteses fantásticas na decoração tanto em certos
espécimes na cerâmica Chinesa como na cerâmica cretense.
O bronze na época dos Chang com
vários usos atraio a velha cultura chinesa onde foi usado no fabrico de lanças,
armas, machados, etc.
Ciências
Astronomia
Nasce na Antiguidade onde
degenerava em astrologia, onde os Chineses controlavam o movimento dos astros
anotando eclipses da lua e do sol; o ano foi dividido em dias e um quarto
distribuído em 12 ou 13 luas no século XIII a.C. Para a marcação da hora era
empregado o gromo, a clepsidra, e outros instrumentos.
No século II a.C., os Chineses
anotavam um ovo esférico cuja casca seria o firmento e a gema era a própria
terra, em que isso representava um universo.
Matemática
Segundo Dawson (1950) antigos
chineses escreviam números por meio de expressões analíticas e decimais. Assim
por exemplo: 547 escreviam (cinco centos, quatro dez e sete), quer dizer os
primeiros números e as primeiras potências de dez são expressos por meio de
palavras monossilábicas. Na época da dinastia Han tinha
uma obra de autor diferente “A arte do
cálculo em nove capítulos” forneceu um resumo de matéria de conhecimentos
matemáticos da China antiga sobre: matéria da geometria, álgebra, aritmética,
que resolvia com tanta facilidade.
Destacou-se o matemático Lieu
Huei do III século da nossa Era que achou o valor de Pi: em 3,14159.
Medicina
A China antiga, o diagnóstico
era o produto de observação, auscultação, interrogação a tomada do pulso.
Conforme a doença diagnosticada receitavam pulgativos, hitroterapia, vermífugo,
etc.
HuangFu Mi, no III século da
nossa Era versa tratamentos curiosos de acupuntura, admirando a arte de médicos
Chineses curando enfermidades incuráveis para nós. Após a descoberta desta
acupuntura que curava enfermidades com êxito, os Europeus picam o corpo com uma
grande agulha de metal onde o médico conhecia o lugar e a direcção de
profundidade da picada.
A religião e a Filosofia
Torna difícil o estudo das
antigas religiões da china devido: a deficiência dos documentos, dificuldade de
interpretação dos mesmos, maneira de encarar a religiões chinesas. Mas segundo
as obras tradicionais literárias chinesas, as inscrições gravadas em ossos e
objectos encontrados nas escavações permitem reconstituir as crenças e práticas
religiosas.
O povo chang, dizem que
adoravam vários deuses, as principais religiões são: o confucionismo, e
taoísmo, mas também considerados como filosofias da vida e crenças primitivas
que eles cultivavam (a filha do dragão, a
mãe do oeste, o vento, etc.), dos quais muitos eram ascendentes da realeza.
Outros eram espíritos da Natureza, e ainda outros possivelmente derivassem de
mitos populares ou de cultos locais. O culto dos antepassados era praticado por
pessoas humildes, grandes homens.
Os indícios descobertos nos
túmulos mostra-se clao que acreditavam na vida depois da morte. A outra vida
eles acreditavam na existência de duas almas em cada ser humano: alma material
que chamavam de p’o que seria o principio da vida embrionária e outra alma
espiritual que chamava de huen esta que aparecia depois do nascimento.
Os ensinamentos, a filosofia
Os ensinamentos da religião
(butismo) têm como estrutura a ideia de que o ser humano está condenado a
reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do
mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima
vida e assim sucessivamente. Esta ideia é conhecida como carma. Ao enfrentar os
sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de pureza espiritual
(nirvana) e chegar ao fim das reencarnações.
A filosofia é baseada em
verdades, a existência está relacionada a dor é a falta de conhecimentos e os
desejos matérias. A filosofia budista definiu comportamentos morais a seguir:
não maltratar aos seres vivos, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa,
não mentir, evitar uso de qualquer tipo de drogas, etc. Seguindo estes e outros
preceitos básicos, o ser humano conseguirá evoluir e melhorara o carma de vida
seguinte.
Confúcio e sua Doutrina
Segundo ROTOURS, Confúcio cujo
nome verdadeiro K’iu nasceu em Chantong entre 551 e 479 a.C. palavra Confúcio
vem dos vocábulos KungfuTse, que quer dizer, o venerável Mestre Kung, mas
actualmente o termo na China quer dizer Mestre Kung.
A primeira característica desta
doutrina é o tradicionalismo pragmático, isto é, ensina normas reguladoras,
relações públicas dos indivíduos.
Doutrina esta que dividiu o
Homem em 4 classes:
— Aqueles que o conhecimento é
inato dos princípios da sabedoria são homens eminentemente superiores;
— Os que adquiram este
conhecimento por meio de estudo;
— Os que apesar de pouca
inteligência procuram conhecimento;
— Os que não tem este
conhecimento, nem inteligência, nem desejo de aprender formam a ultima classe
dos homens.
Civilização Indiana
Conceptualização
Civilização um complexo conceito da
antropologia e da historia. Numa perspectiva evolucionista e de estágio mais
avançado de determinada sociedade humana caracterizada basicamente pela sua
fixação ao solo mediante construção de cidades (http. //wikipedia).
Hinduísmouma tradição religiosa que se
originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Santana Dharma
por seus praticantes. Num sentido abrangente o hinduísmo engloba o bramanismo começa na “alma
universal”, Bramam num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo
cultural e religioso, ordenado por castas da Índia por budistas.
(http//pt.wikipedia).
Castas é forma de estruturação social caracterizada
pela endogamia, pela transmissão hereditária de um estilo de vida que
frequentemente inclui um oficio (profissão), status rituais numa hierarquia e
interacções sociais consuetudinárias (habituais) e exclusão baseada em noções culturais
de pureza e poluição. Seu etnográfico pragmático é a divisão da sociedade
indiana em grupos sociais regidos, com raízes na história milenar da Índia
persiste nos dias actuais.(http. //wikipedia).
Localização Geográfica da Índia
Índia situa-se no continente
asiático, entre os paralelos de 8o a 37o grau de latitude
norte e possui mais de 4,6 km2 de superfície. A Índia abrange três regiões naturais
distidas:
Ø
A
barreira montanhosa
Ø
A
planície indogenêtica e
Ø
Planalto
peninsular.
Na barreira montanhosa ao norte
encontra-se imponente cordilheira de Himalaias com as suas neves eternas. A
planície indogenêtica estende-se entre as montanhas no norte e no planalto
peninsular que se estende a partir do mar de Omã ate ao golfo de Bengala por
cerca de 3.000 km. As duas principais correntes de água que cortam essa imensa
região são o Indo e Ganges são alimentados pelas inesgotáveis reserva de gelo e
neve que cobre os Himalaias e o Tibet.GIORDAN (1969:296/297).
Breve historial da civilização Indiana
Segundo SEGULANE (2007:76), o nome da Índia tem origem na palavra Sindhu
que designava na língua local actual rio Indo que constituí adaptação dos
gregos.
Os primeiros povos a ocupar a
península foram agricultores. A partir de 1500 a.C., região foi invadida por
povos de origem ariana, vindos do Irã. Esta invasão trouxe o idioma sânscrito,
a religião védica e os elementos que foram a cultura histórica da Índia. No
século VI a.C., novas invasões atingiram o nordeste da península: os aquêmidas,
sob o comando de Ciro (55929) e depois Dario (521485). Durante dois séculos a
região ficou sob domínio persa. Dai, a influência mesopotâmicas esculturas
indianas. O fim do domínio persa foi provocado pela invasão dos exercidos de
Alexandre, o Grande (32625), que trouxe elementos da cultura helenística. Além
dos invasores, a facilidade de acesso pelos desfiladeiros do Indus, facilitar
no acesso de comerciantes. Desde o terceiro milénio a.C., verifica-se um
intenso comercio entre a Índia e o Oriente Médio, intensificado a partir da era
Cristã.
A história da Índia começa com
as fontes, e onde que poderia encontrar os dados disponíveis a reconstituição
cientifica do passado da Índia. Os historiadores da Índia podem provavelmente
extraírem com as devidas precauções, conhecimentos relativos a um período que
se estenderia mais ou menos, desde a metade do segundo milénio ate ao penúltimo
século. Se fala de precauções porque há um problema fundamental que ainda
requer solucionar o valor possível dos dados históricos.
A reconstituição do passado da
Índia e fornecida pela historia de povos que entram em contacto com a
península. Os arquivos reais encontrados em Boghazkeui dos indícios sobre a
invasão ariana na índia.
A contribuição directa da
arqueologia já em 1875 havia sido encontrada nas localidades de mohengDaro
Harappa na bacia do Indo ao noroeste da Índia alguns selos pertencentes a uma
remota antiguidade. Somente a partir de 1922, inicia nessas localidades as
incravações sistemáticas.
O interesse pelos estudos
arqueológicos do vale no Indo foi despertado pela unificação de que os tijolos
encontrados na construção de uma via-férrea e nas habitações dos indígenas
pareciam datar de idade remotas. Um arqueológico Hindo, Banerji observou os
tijolos de um mosteiro budista era de fabricação bem anterior ao edifício. Mas
as actividades dos arqueológicos não passaram nestas duas cidades, GIORDAN
(1969:294/296).
População Indiana
Segundo GIORDAN (1969:297), a população da Índia apresenta uma notável
complexidade racial, difícil de ser estudada. Situada na confluência de dois
mundos antropólogos raças brancas e amarelas ainda possuí um terceiro elemento
em sua população ligado as raças negras ou aostipos mais primitivos da Oceânia.
O elemento negro que predomina no Decão não apresenta, entre tanto, a cabeleira
e os lábios dos negróides.
Segundo H.VALLOIS aput GIORDAN
(1969:227), distingue nas populações Indiana “stoks” fundamentais: a raça veda,
a raça melanohindu, duas ou três raças brancas e uma ou duas raças amarelas:
- A raça veda é constituída por alguns povos milhares de indivíduos que habitam nas montanhas e nas florestas do leste de Ilha de Ceilão e apresenta marca e semelhanças com os australianos.
- Os melanos Indos, que constitui um grupo racial mais evoluída que os vedas, tanto fisicamente como culturalmente, apresenta características reais intermediárias entre brancos e negros; formam base da população do decão. Os brancos, localizados na planície IndoGangetica, penetram na península depois da chegada dos dois grupos citados, obrigando os mesmos a buscarem refúgios nas montanhas e nas jungles. Esses brancos provinham do Ira e o Tuquestão, e introduziram na Índia a língua e a cultura Indo-europeia.
A língua
As três famílias linguísticas
mais importantes merecem serem anotadas:
- As línguas munda. Essas línguas são faladas por uma pequena parte da população da Índia, outra difundida e substituída em parte quer pelos falares arianos, quer pelos falares dravidianos, substituindo apenas, em plena decadência nas régios montanhosas de difícil acesso.
- As línguas davídicas. São faladas por uma grande parte da população. Podemos citar, como exemplo, o tamul, o canara e o telugo. Estes idiomas possuem um passado de cultura que se traduz em belas literaturas.
- Ø As línguas Indoarianas. O Indoariano, falado actualmente na Índia abrange diversos grupos entre os quais podemos citar como um exemplo, o grupo oriental abrangendo o Bengali, o Bihari, e o grupo central abrangendo o Hindi, Opendjabi, etc.
As grandes doutrinas (a religião)
Segundo GIORDAN (1969:315).
Mencionamos as palavras religião no plural porque, na realidade mais de
doutrina religiosa distinta actuou profundamente na mentalidade da população
Indiana.
O vidismo
chama-se vidismo a religião que antecede o branaismo propriamente dito e que se
encontra nos vedas: podemos considera-los como uma etapa da evolução religiosa
dos Indianos.
O deuse agni (o fogo, ignis) é o deus ao qual se dirige a maior parte dos Hinos do
Rigveda. É o deus do lar, que se encontra próximo dos homens, é o pai destes,
o deus do sacrifício que se leva as oferendas aos outros deuses.
Indra é
um deus guerreiro, que auxilia os auxílios os arianos combatentes em luta
contra as deidades maléficas inimigas dos homens. Os vedas chamaram-no soberano
do céu animador de todas as coisas, dispensador dos benefícios.
Varuna é
o rei do universo, dos deuses e dos homens. Equivale ao AhurMazda zoroástrico.
É um deus majestoso, o deus celeste por excelência, a fonte de toda a vida e de
todo o bem. Rege a ordem moral e jurídica; tudo vê, tudo escuta: o sol é seu
olho, o céu sua vestimenta, a tempestade seu sopro. Outros deuses venerados
são: Surya, o deus do sol, Ushas, a aurora, Vixnu,outro deus solar, Rudra, deus
da tempestade, mais tarde sob o nome de Siva.GIORDAN(1969:316).
O culto todos
esses deuses são venerados e invocados, em geral com finalidade de obter uma
posterioridade masculina, uma longa vida e bens materiais. O sacrifício possuía
um lugar proeminente no culto vidico. O mais simples compõe-se de alimentos
como o leite e é oferecido em casa pelo chefe da família.
A vida de além-túmulo inceracão fazia parte dos
ritos funerários. Agni era o intermediário entre a vida presente e vida futura.
O destino dos mortos é obscuro; ora aparece como unidos as aguas e as plantas,
ora como vivendo no reino de Yama, apresentado nos Vedas como deus dos mortos,
o senhor dos infernos.
Período védico:
- Arianos chegaram ao rio Ganges, suas informações estão nos Vedas:
- Base da sociedade está nos Vedas “livros do saber ”;
- Ensinamentos orais: poemas, orações, mitos e narrativas sob os arianos. MORAS (s/d:13)
Segundo GIORDAN (1969:310). Os
indianos chamaram Vedas um conjunto de textos nos quais se encontra os mais
antigos testemunhos de seu passado. Vedas propriamente significa saber por
excelência. Podemos distinguir entre os Vedas: o RigVedas, o SamaVeda, o
YajurVeda e o AthavaVedas .
Bramanismo:
- Leitura e interpretação dos Vedas;
- Adotou ideias conservadoras para justificar as castas: reencarnação e Deus total (Brahma). MORAS (s/d:7)
Segundo GIORDAN (1969:310). Os Bramanas são rituais em prosa redigidos
como elucidários ecomentários dos Vedas. O conjunto dos Vedas possui um
sabor poético; os Bramanas dão a importância de aridez. Possuem entretanto,
valor para o historiador, pois fornece-lhe informações sobre o passado da
Índia, como, por exemplo: a expansão ariana no vale do Ganges, etc. Cada Veda
possui seu Bramana, isto é, seu comentário exegético.
A doutrina um dos problemas dominantes
do Bramanismo é a libertação do ciclo (Samara) de nascimentos e de mortes ao
qual esta sujeita a alma humana de acordo com seu Karma, isto é, com seus
méritos ou deméritos. A libertação é conseguida pelo conhecimento e pelo
sacrifício. GIORDAN (1969:317).
Hinduísmo:
- No séc. V a.C. um grupo de religiosos passou a se denominar hindus ou hinduístas;
- Não existe uma doutrina única ou cultos fixos e instituições rígidas;
- Esta religião incorpora um grande número de credos e práticas;
- Deuses principais: Brahma (criador); Vishnu (conservador); Shiva (destruidor). MORAS (s/d:8).
Segundo Civilizações Antigas do
Oriente e do Ocidente (s/d:175), o
hinduísmo é principal corrente religiosa actualmente seguida por mais de 80% da
população da Índia.
Buda, Sidarhta Gautama:
- Buda-“O Iluminado”;
- O sofrimento humano vem dos desejos, por ser impossível de serem totalmente atendidos;
- Vida simples e humilde, livre de desejos, o homem pode se libertar do carma;
- Libertação do carma o leva ao nirvana. MORAS 9s/d:9)
Segundo GIORDAN (1969:302), Sakymuni, chamado também Budha, o iluminado,
ou Siddhartha (o que atingiu seu fim) ou ainda Tathagata (o que chegou ao
verdadeiro), teria morrido em 483 mais ou menos e foi criador do Budismo.
Janaismo-tem como moral a proibição de
prejudicar qualquer forma de vida. Por isso os mogens da seita não deviam matar
qualquer ser vivo (e vivos são também, para Jina as plantas, o ar e a terra).
Então alem de sua escudela, eles deviam transportar sempre consigo uma
vassoura, um coador e um véu (diante da boca e do nariz a fim de não pisar com
os pés, não engolir e não respirar nada vivo. O janaismo sofreu a concorrência
vitoriosa de uma doutrina que veria a constituir uma das grandes religiões na
Humanidade o Budismo.
O Budismotraços bibliográficos do
fundador do Budismo. Siddharta (aquele que chegou a seu fim), chamado também
Sakya-Muni (leão da tribo dos Sakyas, segundo uns, ou, segundo outros, o sábio
Sakya ou, ainda o solidário da família, Sakya) Tathagata (o que chegou a
verdade), nasceu em Lumbilia, perto da cidade de Kapilavastu ao sul no Nepal, a
cerca de 160 km de Benare, pelo ano 560 a.C., pertencia ao nobre clã dos Sakyas
da costa dos Guerreiros.
Na idade de 29 anos, Sakya-Muni
abandona os seus e sua pátria e dedicou-se à meditação, procurando a solução
para problemas profundos da vida. Certa ocasião em que se encontrava à sombra
de uma figueira, sentiu que havia descoberto o caminho da libertação,
tornando-se então subitamente um iluminado, um Buda. Compreendeu a causa da dor
e o meio de livrar-se dela.
Após uma hesitação, Buda
resolveu iniciar a preparação que iria durar o resto de sua vida (cerca de
quarenta e quatro anos). Os deuses os Vedas, o culto nada significava para ele.
Talvez se note aqui uma revolta do Kshatriya contra o Brâmane. Sua grande
preocupação é libertar a humanidade da dor. Alguns dos seus ensinamentos são
seguintes:
Ø
A dor é universal, tudo o que existe é dor;
Ø
A origem da dor encontra-se nas paixões e no desejo da existência;
Ø
O fim da dor é a extinção do desejo, o aniquilamento da existência, o
nirvana;
A moral bidica inclui cinco
mandamentos gerais e as regras monásticas. Os mandamentos se resumem em: não
matar, não roubar, não cometer impureza, não tomar bebidas embriagantes. Os
mogens tinham de cumprir as seguintes condições: possuir um companheiro
virtuoso, levar uma vida virtuosa de acordo com os preceitos da doutrina, levar
à supressão da dor. Uma palavra sobre a filantropia do Butismo: pregou a
compaixão para com os sofredores, prescreveu a esmola, o aquecimento das
injúrias, a não-existência às mãos, o nivelamento das castas. Este nivelamento
esta bem expresso nestas palavras de Buda:“não vejo diferença alguma entre as
quadro castas”; minha doutrina pura não distingue entre pessoas altas e baixas;
ao contrario, ela é semelhante a agua, que lava igualmente o rico e o pobre, o
bom e o mau, e a tudo purifica sem distinção e como fogo que consome o grande o
pequeno. Como os quatro rios que confluem no Ganges perdem seu nome depois de
desaguarem na corrente sagrada, assim também os seguidores de Buda deixam de
ser Brâmanes kshatrias, vaicias e sudras; minha doutrina é como o seu onde há
espaço para todos sem exceção: Brâmanes, mulheres, donzelas, crianças, ricos e
pobres. GIORDAN (1969-306).
Estrutura Social
Segundo GIORDAN (1969:306), a simples menção da estrutura social na
Índia traz-nos imediatamente à mente a famoso sistema de castas. A
sociedade de anterior à invasão ariana, não conheceu essa divisão social. A
sociedade ariana estava estruturada em três camadas que, na Índia védica,
receberam a designação de brahman, ksatra e vic, os sudras não são mencionados
nos Vedas. Estes aludem apenas à multidão de estranhos que se situam abaixo da
população ariana.
Segundo GIORDAN (1969:306), a explicação da constituição das castas.
Para uns, o factor decisivo teria sido a especialização profissional, para
outros, a raça e para terceiros, enfim, o aparecimento das castas teria relação
com as classes da época védica.
As características de castas na
Índia encontrasse as ocupações tradicionais, origem comum de um antepassado
divino ou humano, direitos, deveres e opiniões já enraizadas essas estranhas
estratificações da sociedade.
Segundo GIORDAN (1969:306) o número de castas tem variado de acordo
com as circunstâncias de tempo e de lugar, mas o esquema tradicional
apresenta-nos quadro castas. As três primeiras abrangem os aryas ou homens
livres, a última compreende a grande massa informe.
- Os brâmanes consideram-se quase seres divinos; possuem o monopólio da religião e são os principais beneficiários desta estratificação social, eram sacerdotes que representavam a maior autoridade social e acreditavam ser uma parte do cérebro do rei Brahms, e eram responsáveis pelo ensinamento das leis.
- Os kshatriyas- a nobreza, entre os quais se escolhem os reis. Detêm o poder temporal. Educados pelos brâmanes, com eles se entendem perfeitamente para conduzirem o resto da humanidade. Guerreiros que encarregados de vigiar as Castas inferiores e lhe puniam com severos castigos, como submete-los aos mais humilhantes trabalhos forcados também tinham grande forca política.
- As Castas dos vaiçyas incluem os agricultores e os comerciantes.
- Os sudras, seres inferiores, aos quais cabe os mais humildes trabalhos manuais.
Segundo GIORDAN
(1969:307). Segundo a lenda, após o
sacrifício solene e o retalhamento do primeiro homem, Púrusha, os brâmanes
teriam surgido de sua cabeça, os Kshátriyas de seus braços, os Vayçyas de suas
coxas e os Sudras de seus pés.
A ignorância e a
imposição do poder criaram o dogma das separações das castas. As mesmas eram
vistas pelos Vedas (escrituras sagradas do hinduísmo) como uma organização
espontânea das pessoas e dos seus talentos. GIORDAN (1969:307).
A posição social
dos brâmanes era particularmente elevada. Eles tinham influência de peso na
esfera ideológica e no culto. Eram brâmanes que ocupavam os cargos de
conselheiros principais nas cortês reias e nos tribunais. Muitos deles eram
riquíssimos e possuíam latifúndios imensos. O poder politico estava nas mãos
dos Kshatriyas, cuja influencia aumentava particularmente quando da criação de
fortes impérios. Os reis provinham, em via de regra, dos Kshatriya e tinha nas
suas mãos o exército. Fonte
(:174).
Nascidos duas vezes
|
Sistema de Castas
Figura (2) Marais (s/d:16)
Segundo Civilização Antigas do
Oriente e do Ocidente (s/d172), na Índia
antiga o escravo considerado uma variedade de gado domestico: chama-se escravos
aos escravos animam bípedes, a fim de os diferenciar dos animais quadruples.
Os escravos repartiam-se por
varias categorias, consoante a forma de aquisição, mas o ceiterio principal era
se o escravo era vitalício ou temporal. A libertação de um escravo dependia do
seu dono, mas, em determinadas condições e em troca de uma determinada soma, os
escravos principalmente os temporários podiam as suas liberdades.
A Vida Económica
Se aos brâmanes cabiam resolver
os assuntos de ordem religiosa e aos nobres os problemas políticos, vaiçyas
estavam afectos aos problemas de ordem económica. Esta Casta formava
aristocracia dos trabalhos. A agricultura, a indústria e o comércio eram o
grande campo de actividades de vaiçyas.
Das actividades económicas
agrícolas os camponeses cultivavam escalas a cevada, o trigo, a ervilha, o
serrano, o melão, o damasco, o gergelim, o algodão, a cana-de-açúcar, legumes
de várias espécies e árvores frutíferas. Com os cereais era fabricada desde a
época remota uma bebida embriagante, o Surâ.
As actividades rurais para além
da agricultura, abrangiam também a criação do gado como: cavalo, bois, ovelhas
e cabras, forneciam além de forca matriz e alimento, matéria-prima para
vestuário. A indústria de tecidos figura em primeiro plano, na Índia antiga. A
lã e o algodão são dois produtos importantes dessa actividade económica.
GIORDAN (1969:308).
O comércio era paralelamente
com o intercâmbio cultural, pois as rotas comercias eram também trilhadas por
missionários budistas e por missões diplomáticas. As relações comerciais por
terra eram mantidas com a longínqua Ásia Central, através de uma estrada de
montanha que ligava Kabul ao vale do Oxus, a Leste de Bactres. SINGULANE
(2006:79).
Produziam instrumentos de uso
diário e as armas feitos de pedras, ossos, madeira, cobre e chumbo. Os outros
utensílios domésticos eram feitos de argilas e podiam ser usados para fins
decorativos.
Os produtos de beleza como
jóias eram feitos com fianças, cerâmica com um brilho lustroso, jade, turquesa
e outras pedras semi-preciosas.
Na metalurgia apresenta-se
objectos trabalhados em cobre, bronze e ferro. As existências de verdadeiras
comparações de ofícios, que agregam os trabalhadores de determinadas
profissões, eram por vezes hereditárias.
Segundo SINGULANE (2006:79), ao nível de ofícios, a Índia fabricava obras
de arte de arquitectura monumentais e estatuais. Muitos artesãos constituíam
trabalhadores das classes nobres e ricas. Entre as profissões artesanais,
havia a carpintaria, o fabrico de carros e carroças puxadas a cavalo, a
metalurgia do ferro, do cobre e do bronze, a tecelagem do algodão e da la, a
tinturação, e o curme. A população simples não tinha poder de compra.
A escrita
No III milénio, quando
florescia a civilização Harappa, estava em uso no vale do indo uma escrita que
se convencio chamar proto-indiana, e que aparecer sobretudo em sinetes de
pedras e laminas de cobre. Este tipo de escrita surgiu e desapareceu com a
civilização de harappa, apresentando figuras humanas, partes do corpo humano
animais e vegetais.
No reinado de Açoka,
encontramos duas escritas em uso na Índia: o brahmi e o khorosthi. O brahmi é a
escrita usada para gravar os éditos de Açoka decifrados em 1837 por J.Prinsep.
o kharosti figura nas moedas dos reis gregos e citas desde o ano de 250 a.C. e
ainda em algumas inscrições entre metade do séc. V a.C.
A escrita Kharosth, derivando
da escrita aramaica, entrou na Índia, ao que parece, quando o noroeste estava
dividido em satrapias persas, pois a aramaica era a língua oficial do império.
A origem de escrita, bhahmi,
também silábica, tem suscitado diversas hipóteses. Segundo alguns, esse tipo de
escrita teria precedido de muito o reinado deAçoka e a sua existência teria
impedido a propagação do Khorosthi alem dos limites do Pendjab. Após as
descobertas da escrita do III milénio, tentou-se estabelecer uma possível
relação entre a mesma e o brahmi. GIORDAN (1969:309).
As artes
Arte pró-indiana, as manifestacoes artísticas de Harappa e de Mohenjo-daro estão
inegavelmente relacionadas com as existências na Mesopotâmia e no Ira. A
arquitectura, a escultura e a cerâmica estão representadas nas descobertas
arqueológicas efectuadas no vale do Indo.
Segundo BRION apud GIORDAN
(1969:312), pouca pedra e pouca madeira. O tijolo servia para todos os empregos
e era encontrado em abundância, no solo aluvial do rio, a terra necessária e a
sua fabricação.
Arquitectura podemos, distinguir duas nítidas influências nas actividades artísticas, a
inspiração aquemedia (sob a influencia Grega) e a inspiração local. A
influência estrangeira perdeu terreno com a conversão de açoko ao butismo. Este
soberano deu grande impulso a arquitectura religiosa empregando pedra, tijolo,
e madeira. E nos II e I século antes da nossa era que a religião budista
inspira as suas mais originais obras de arte.
GIORDAN (1969:313). Essas obras compreendem stupas ou topes,
mosteiros e templos subterrâneos com toda floração escultural que esses
monumentos comportam. Tope ou stupas era o túmulo primitivo, transformado pelos
Budistas em santuários fúnebres destinado a conversar as relíquias de algum
santo.
Os stupa, construídos de pedra,
mas imitando arte de mateira, tomavam em geral a forma de um dono de tijolos
coroado por uma espira e cercado por uma balaustrada de pedra esculpida.
Mosteiros e Grutas oferecem-nos o espectáculo sob a influência de ideia
religiosa.
Escultura a
madeira precedeu a pedra como material usada na arte de esculpir. As mais
antigas estátuas de pedra que conhecemos remontam a época dos Maurias. Sob a
dinastia dos Guptas, a escultura de Buda represando em diversas posições
existem também as imagens de diversas divindades. A linda estátua de Vxnu em
Sul tanpur, a finalmente cinzelada estatua de Padmapani, o gigantesco Shivi de
três cabeças.GIORDAN (1969:313).
As ciências
Ocupar-nos-emos aque de três
ramos da ciência indiana antiga:
Astronomia a
literatura antiga testemunha-nos os conhecimentos astronómicos dos indianos:
enumera astros e estima a duração do ano em 360 dias repartidos em 12 meses. Um
mês de 25 ou 26 dias era intercalado de 5 em 5 anos, o que demostra uma ideia
aproximada da duração real do ano.
Matemática o
mérito maior da cultura científica dos indianos reside na sua matemática. O
génio hindu tendia mais para a aritmética e a álgebra que para a geometria.
Arya-Battha século V a.D é um dos maiores vultos da matemática clássica da
Índia: versejou em mestria assuntos como equações, sensos e valor de “pi”;
explicou o que eram eclipses, solstícios e equinócios; demostrou a esferidade
da terra e sua revolução diária em torno do eixo; e escreveu numa ousada
antecipação da ciência do Renascimento; a posição das e estrelas fixa, e a
terra na sua revolução, produz a aurora e o poente de planetas e estrelas.
GIORDAN (1969:314)
Segundo Civilização Antigas do
e do Ocidente (s/d:183), uma realização
notável da ciência daÍndia antiga foi a Criação do sistema decimal (com
utilização do zero). O sistema decimal foi adoptado pelos cientistas árabes (ainda
se fala de números árabes), e em seguida por outros povos.
O sistema de notação numérica
utilizada na Índia antiga determinou o moderno sistema de numeração,
constituindo a base da aritmética moderna. Graças a elaboração da teoria dos
números abstractos e à elaboração de um sistema numérico, a álgebra alcançou
elevado nível de desenvolvimento. Civilização Antigas do Oriente e do Ocidente
(s/d:183)
Medicinas
como outros povos da Antiguidade Oriental, os hindus começaram por misturar a
superstição e a medicina. A terapêutica usada, contudo, ao lado das praticas de
magias, recursos vegetais. A terapêutica servia-se de numerosos medicamentos
sobretudo de origem vegetal; as plantas eram classificadas em variadas formulam
farmacêuticas como unguentos, tisanas, etc. Com relação à cirurgia, os textos
mencionam operações na vesícula, no abdómen e muitos outros.
A vida política
A vida na Índia, no decorrer do
primeiro milénio antes do Cristo, restabeleceram 16 Estados autónomos, os reis
mais importantes foram avante Vansas e Magdha, que nos meados do século VI a.C.
se transformou no reino dominante. Durante o reinado do seu primeiro grande rei
Bimbisara (543-491 a.C.), Buda e Vandhamana Inatiputra ou Nataputa, Mahavira,
fundadores do budismo e do janaismo respectivamente, pregaram e ensinarem em
Magadha.
No ano 321 a.C. Chandragupta
tomou o controle de Magadha., fundou dinastia Maurya de reis Indianos estendeu
sua soberania sobre a maior parte do sob continente e converteu budismo na
religião dominante.
Das dinastias que apareceram no
período que se seguiu a queda dos Mauryas, os sungas são os que mais tempo
permaneceram por volta de um século.
O principal acontecimento desde
período (184-72 a.C.) foi a perseguição e o declínio do budismo, e triunfo
bramanismo, com qual o sistema de Castas se estabeleceu com na estrutura
social.
Em 320 em Marajá de Magadha
chamado Chandragupta I. Conquistou os territórios vizinhos e fundou um novo
regime imperial e a dinastia gupta.
Após um prolongado período de
lutas internas um novo poder, solidamente unido sob islão surgiu na Ásia
ocidental. Este novo poder era Khurasam, antes era uma província Samanita que
Mahmud de Ganzique reinou de 999-1030, havia transformado em um reino
independente. Ate 1025 Mahmud havia anexado a religião de Punjab ao império o
mais Fortunato, os governantes muçulmanos depois Mahmmud de Gurcejo e o reinado
começou em 1173 considerado como fundador real do poder muçulmano na Índia.
Pois a morte de Mahmmad de Gur,
Autb-Din Aybak o seu vice-rei em Dili e um antigo escravo proclamou-se sultão. A dinastia dos escravos durou
1288, quando conquistador mongol Tamerleao guiou seus exércitos ate a Índia. O período mongol alcançou o seu
auge cultural sob reinado do Sah yahan (1628-1658) que coincidiu com a idade
dourada da arquitectura sarracenica indiana. A disputa entre os franceses
e os britânicos pelo domínio da Índia se
desenvolveu como uma extensão da guerra dos sete (7) anos na Europa.
O parlamento britânico a acta
para melhor governo da Índia em 1858, que transferia a administração da Índia
das companhias indianas à corroa britânica. Em 1876 o governo britânico então
liderado por Benjamin Discrael proclamou a rainha Vitória como imperatriz da
Índia. Em 1983 foi fundado o congresso
nacional indiano, essa organização contava com apoio de muitos hindus e
muçulmanos; aceleram a tendência da unificação nacional. O famoso poeta e
educador Rabndranath Tagore realizou contribuições duradouras a favor da
unidade da Índia.
As lutas políticas continuaram
depois da 1a Guerra mundial. A característica mais destacada dessa
fase da luta era política de Gandhi de não-violência intuída em 1920. Com inicio da 2a
Guerra mundial, o vice-rei de Índia Victor Alexander John Hope declarou guerra
a Alemanha em nome da Índia, este passo dado de acordo com a constituição de
1937 mas sem consultar os chefes indianos, afastou Gandhi e importantes
sectores do congresso indiano.
A postura de Gandhi
intensificou a campanha por um auto governo imediato pela cooperação da guerra.
O movimento de desobediência civil em 1940, foi reiniciado em 1942. Gandhi
Nerhu e milhares dos seus seguidores foram encarregados o congresso nacional
indiano ilegalmente.
Em 1945, Nerhu foi liberado do
cárcere e em 1947 o primeiro-ministro britânico anunciou que o seu governo
renunciaria ao poder na Índia. A tensão política aumentou em todo território, o
vice-rei recomendou ao governo britânico a imediata divisão da Índia como o
único meio de evitar uma catástrofe.
Em Agosto 1947, conforme o
estipulado na lei independente, foi estabelecido que a Índia e o Paquistão
seriam estados independentes dentro de Commonwealth. A assembleia constituinte da
Índia aprovou uma constituição republicana para a união em 1949. Uma das suas
características é uma clausula declarado ilegal o conceito de existti uma Casta
de “intocáveis”.
Bibliografia
GIORDAN, Mario Curtins. História da Antiguidade Oriental.
Editora Vozes Lda. 14a edic.1969
HISTORIA DAS SOCIEDADES I,
CULTURA, da origem das sociedades pré-clássicos ate ao século XV. Pág. 126.
MORAIS, Rodrigo Torres de. Civilização China e Indiana. 6 Ano.
WIKIPEDIA, a Enciclopédia Livre
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